Como Criar Conteúdo Baseado no Funil de Vendas

Vamos falar sobre funil de vendas? Bom, criar conteúdo na internet é fácil. Difícil mesmo é transformar esse conteúdo em algo que de fato gere resultado, resultado real, mensurável, que se conecta com as etapas da jornada do cliente. É aqui que entra o conceito do funil de vendas. E não, isso não é só mais uma teoria de marketing. Quando aplicado corretamente, o funil de vendas se torna um mapa que orienta todas as decisões de conteúdo. Desde um simples post no Instagram até uma campanha completa de e-mail marketing, tudo pode ser guiado por ele.

Neste artigo, vamos conversar sobre como você pode usar o funil de vendas como base para construir uma estratégia de conteúdo robusta. E mais: como fazer isso sem parecer artificial, mantendo a autenticidade da sua marca e a conexão genuína com o público. Vamos lá?

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Antes de tudo: o que é o funil de vendas, afinal?

O funil de vendas representa o caminho que um potencial cliente percorre até realizar uma compra. Ele é dividido em três grandes fases: topo, meio e fundo. Em cada uma delas, o público está em um estágio diferente da jornada e, por isso, precisa de estímulos diferentes. 

A sacada aqui é entender o que o seu público precisa ouvir (ou ler, ou ver) em cada uma dessas etapas.

  • No topo do funil, o público ainda está descobrindo que tem um problema. Ele não quer ser empurrado para uma venda, ainda não. Aqui, a comunicação precisa ser mais educativa, provocativa, capaz de despertar uma dúvida ou uma reflexão. Conteúdos informativos, curiosidades, dicas práticas e até posts com tom mais leve, como memes e tendências, fazem sentido neste ponto da jornada.
  • À medida que o visitante desce para o meio do funil, ele já entende melhor sua dor e começa a buscar soluções. Aqui, ele quer aprofundar. Quer saber quem pode ajudá-lo, quais alternativas existem, e por que escolher uma e não outra. Essa é a hora de entregar valor de verdade. Blogposts completos, vídeos com tutoriais, depoimentos de clientes e e-books mais densos costumam funcionar bem. O objetivo é gerar confiança.
  • No fundo do funil, seu possível cliente já está prestes a tomar uma decisão. E ele vai escolher com base em confiança, autoridade e clareza. Aqui, o conteúdo precisa ser direto, objetivo e mostrar o porquê da sua solução ser a ideal. Landing pages com diferenciais do seu produto, anúncios com gatilhos de escassez, comparativos com concorrentes e conteúdos com provas sociais podem fazer a diferença nesse momento.

Como adaptar o conteúdo a cada etapa?

Imagine uma empresa que vende um software de gestão para pequenas empresas. No topo do funil, ela poderia publicar um vídeo curto com a pergunta: “Você sabia que 7 em cada 10 pequenas empresas enfrentam dificuldades por má organização financeira?” Esse é um conteúdo que gera identificação e abre espaço para o aprofundamento.

Já no meio do funil, essa empresa pode disponibilizar um e-book com o título “Como organizar sua empresa em 7 passos sem precisar de um contador”. Esse conteúdo é voltado para quem já entendeu que precisa se organizar, mas ainda não conhece soluções específicas. 

Além disso, pode trazer um estudo de caso fictício, com dados realistas: imagine um personagem chamado João, dono de uma papelaria, que conseguiu dobrar o faturamento em três meses após implementar um software de gestão. Isso ajuda a ilustrar o valor sem parecer forçado!

No fundo do funil, o conteúdo seria direto ao ponto. Uma página com os diferenciais da ferramenta, com depoimentos de usuários e uma chamada para ação clara: “Teste grátis por 14 dias”. Ao lado, um vídeo curto com uma simulação de uso da plataforma.

Como pensar nos formatos para cada canal?

É fundamental lembrar que o conteúdo precisa ser adaptado não só à etapa do funil, mas também à plataforma. 

  • No Instagram, conteúdos de topo funcionam muito bem em Reels, carrosséis e stories com enquetes;
  • No LinkedIn, artigos mais densos e estudos de caso simulados performam bem no meio do funil; 
  • Já no YouTube, vídeos educativos e de bastidores podem transitar entre topo e meio, dependendo da abordagem.
  • No e-mail marketing, a jornada pode ser acompanhada com mais precisão. Uma boa sequência automatizada pode começar com um conteúdo educativo, avançar para conteúdos que mostram seu know-how e terminar com uma oferta. 

O segredo está em desenhar essa jornada com clareza e saber medir a performance de cada etapa!

Métricas para acompanhar e otimizar

Se o conteúdo está sendo construído com base no funil, os indicadores precisam acompanhar essa lógica. No topo do funil, as métricas mais relevantes são alcance, taxa de visualização, tempo médio de leitura e compartilhamentos. No meio, o foco passa a ser em cliques, downloads, taxa de conversão em leads e engajamento qualificado. Já no fundo do funil, o que importa é taxa de conversão em venda, número de testes gratuitos realizados, geração de orçamentos e outras ações diretamente ligadas à receita.

Um erro comum é tentar medir todas as etapas com a mesma régua. Isso gera frustração. O conteúdo de topo, por exemplo, não vai gerar vendas diretas. Mas pode ser fundamental para que alguém, lá na frente, compre de você. Tenha paciência, e estratégia!

Personalização, consistência e humanização

Ao longo de toda a jornada, o público quer ser tratado como indivíduo, não como número. A personalização é uma das maiores tendências do marketing atual, e no funil de vendas ela se mostra ainda mais importante. Use dados comportamentais, testes A/B, segmentações e automações para entregar o conteúdo certo, na hora certa.

Mas nada disso funciona sem consistência. É preciso produzir de forma constante, revisar o que está funcionando e atualizar o que não está. 

E, acima de tudo, manter o tom humano. Mesmo no fundo do funil, mesmo em campanhas pagas, mesmo na fase final da venda, seu conteúdo precisa parecer que foi escrito por gente, para gente.

E quando o conteúdo não dá resultado?

Essa é uma pergunta mais comum do que parece. Às vezes, mesmo com planejamento e bons materiais, os resultados não aparecem. Quando isso acontece, vale revisar os seguintes pontos:

  • O conteúdo está, de fato, alinhado à etapa do funil?
  • Os canais utilizados são os mais adequados para o público?
  • O CTA está claro e coerente com a proposta do conteúdo?
  • As expectativas estão ajustadas ao objetivo do conteúdo?

Revisar, testar e ajustar é parte do jogo. Marketing de conteúdo é um processo contínuo, não uma fórmula mágica.

Conteúdo que converte começa com estratégia!

Criar conteúdo baseado no funil de vendas é sair do improviso e abraçar a estratégia. É entender que cada post, vídeo, e-mail ou página tem um papel dentro de uma jornada maior. E que, quando todas as peças se encaixam, o resultado vai muito além dos likes: vira venda, fidelização e crescimento de marca.

Comece mapeando seu funil. Identifique quais conteúdos você já tem, quais precisa desenvolver e onde estão as oportunidades de melhoria. Teste, mensure, ajuste. E, acima de tudo, fale com pessoas, não com algoritmos. O algoritmo muda, mas as pessoas continuam buscando conexão.

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